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Cota de Aprendiz a Partir de Quantos Funcionários?

  • Foto do escritor: Mota Tobias
    Mota Tobias
  • 9 de dez. de 2024
  • 3 min de leitura

A contratação de aprendizes é uma exigência legal no Brasil, regulada pela CLT e pelo Estatuto da Aprendizagem. 


Apesar de ser amplamente aplicada, muitas dúvidas surgem sobre os critérios, especialmente em relação ao número de funcionários que obriga uma empresa a cumprir a cota. 


Este artigo aborda os aspectos mais importantes da cota de aprendizes, respondendo às perguntas mais frequentes sobre o tema.

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Esclareça suas dúvidas sobre cota de aprendiz.

O que é a cota de aprendizes e qual sua importância?

A cota de aprendizes é uma regra que obriga empresas de médio e grande porte a contratarem jovens em fase de aprendizagem profissional. 


A exigência visa promover a inclusão social e o desenvolvimento de habilidades práticas e teóricas para jovens que ingressam no mercado de trabalho. 


Além de contribuir para a formação desses profissionais, as empresas atendem à legislação e evitam sanções. A cota varia entre 5% e 15% das funções que demandam formação profissional, representando um compromisso com a educação e o crescimento econômico.

A partir de quantos funcionários a cota é obrigatória?

A obrigatoriedade da cota de aprendizes surge quando a empresa possui, pelo menos, sete funcionários em funções que exijam formação profissional. 


Essas funções devem ser analisadas individualmente, excluindo cargos de gestão e atividades especializadas que não sejam compatíveis com programas de aprendizagem. 


Assim, empresas pequenas ou MEIs estão isentas dessa obrigação. 


A análise detalhada do quadro de funcionários é essencial para determinar o cumprimento da regra, assegurando que todas as exigências legais sejam atendidas.


Quem pode ser contratado como aprendiz?

Os aprendizes devem ter entre 14 e 24 anos, estar matriculados no ensino regular, caso não tenham concluído o ensino médio, e participar de um curso de aprendizagem profissional. 


A formação é oferecida por instituições como SENAI, SENAC e outras autorizadas. Para pessoas com deficiência, o limite máximo de idade não se aplica, promovendo maior inclusão. 


Esses critérios garantem que o programa atenda às necessidades educacionais e profissionais, beneficiando tanto os jovens quanto as empresas contratantes.

Como calcular a quantidade de aprendizes na empresa?

Para calcular a cota, é preciso considerar apenas as funções que demandam formação profissional. 


Se uma empresa tem 50 funcionários, mas somente 20 se enquadram nesse critério, a cota será de 5% a 15% sobre esses 20 funcionários. Assim, a empresa precisará contratar de 1 a 3 aprendizes. 


Esse cálculo deve ser revisado periodicamente para acompanhar mudanças no quadro de funcionários e evitar descumprimentos legais. A atenção a esse detalhe é crucial para evitar multas e garantir a conformidade com as normas.


Quais são as penalidades para quem descumpre a regra?

Empresas que não cumprem a cota de aprendizes estão sujeitas a sanções administrativas, incluindo multas aplicadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). 


Além disso, podem enfrentar ações judiciais e comprometer sua reputação. A fiscalização é rigorosa, e a ausência de contratos regulares de aprendizagem pode acarretar problemas graves. 


Portanto, é fundamental que as empresas documentem corretamente os processos de contratação e assegurem que os direitos dos aprendizes sejam respeitados.


Para estar em conformidade com a legislação trabalhista e evitar problemas, recomenda-se buscar uma consultoria especializada, que orienta sobre as normas legais e boas práticas. Para mais informações, leia o artigo sobre Consultoria Trabalhista.


A cota de aprendizes é mais do que uma obrigação legal; é uma oportunidade para empresas contribuírem para a formação de futuros profissionais. Com a aplicação correta da lei, é possível garantir o cumprimento das normas e estimular o crescimento de jovens no mercado de trabalho.


É importante lembrar que as informações aqui apresentadas não substituem a orientação jurídica personalizada, e para obter informações mais detalhadas sobre o assunto tratado neste artigo, é aconselhável consultar um advogado especialista. 


Nossa equipe está pronta para oferecer serviços de consultoria e assessoria para clientes em todo o Brasil. Para entrar em contato, basta nos enviar uma mensagem no What'sApp


Além disso, se você tiver dúvidas sobre outros assuntos relacionados ao direito do trabalho, acesse nosso Blog Jurídico.


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