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Qual o Percentual de INSS Sobre a Folha?

  • Foto do escritor: Mota Tobias
    Mota Tobias
  • 3 de fev.
  • 3 min de leitura

O cálculo do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) sobre a folha de pagamento é uma das obrigações trabalhistas mais importantes para empresas e trabalhadores no Brasil. 


As contribuições são essenciais para o financiamento da seguridade social, que abrange aposentadorias, auxílios e benefícios previstos em lei. 


Mas você sabe como essas alíquotas funcionam e como afetam trabalhadores e empregadores? 


Neste artigo, exploraremos o percentual de contribuição, quem deve contribuir e as mudanças recentes no cálculo.


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Entenda qual o percentual de INSS sobre a folha.

Quem é obrigado a contribuir para o INSS?

A contribuição ao INSS é obrigatória tanto para empregados quanto para empregadores. 


Trabalhadores celetistas, empregados domésticos, contribuintes individuais e segurados facultativos estão entre os obrigados a contribuir. 


Os empregadores também têm a responsabilidade de recolher uma parcela da contribuição, baseada na remuneração dos seus colaboradores. 


Essa obrigatoriedade é regulamentada pela Constituição Federal e pela legislação previdenciária, garantindo recursos para o pagamento de benefícios como aposentadorias, pensões e auxílios.

Qual é o percentual de contribuição para os empregados?

Os empregados contribuem ao INSS com percentuais que variam conforme a faixa salarial. A partir de 2023, a tabela progressiva estipula alíquotas entre 7,5% e 14%, aplicadas sobre o salário bruto. 


Por exemplo, para um trabalhador com salário de R$ 3.000, as alíquotas são aplicadas em camadas, resultando em uma contribuição total proporcional. 


Essa progressividade foi instituída para tornar o sistema mais equitativo, garantindo que os trabalhadores com rendas mais altas contribuam proporcionalmente mais.


Como funciona a contribuição do empregador?

Os empregadores devem contribuir com um percentual fixo de 20% sobre a folha de pagamento de seus empregados. 


Além disso, pode haver acréscimos relacionados ao RAT (Riscos Ambientais do Trabalho), que varia entre 1% e 3%, dependendo da atividade exercida. 


Essa contribuição patronal é destinada ao financiamento da previdência social e é fundamental para o equilíbrio do sistema, complementando os valores pagos pelos empregados.

O que muda no cálculo após a reforma previdenciária?

A reforma da Previdência, implementada pela Emenda Constitucional nº 103/2019, trouxe mudanças significativas no cálculo das contribuições previdenciárias. 


Entre as alterações está a aplicação da tabela progressiva para os trabalhadores e a revisão de benefícios. 


Para empregadores, as obrigações permanecem essencialmente as mesmas, mas o impacto é sentido nos valores arrecadados, influenciando as políticas de benefícios a longo prazo.


Como calcular a contribuição sobre a folha?

O cálculo da contribuição sobre a folha de pagamento envolve a soma de todos os rendimentos tributáveis do trabalhador. 


A partir desse montante, aplicam-se as alíquotas progressivas definidas pela tabela vigente. 


Por exemplo, a porcentagem do INSS sobre o salário varia de acordo com o valor do salário. Em 2025, as alíquotas do INSS são as seguintes: 

  • 7,5% para salários até R$ 1.518,00 

  • 9% para salários de R$ 1.518,01 a R$ 2.793,88 

  • 12% para salários de R$ 2.793,89 a R$ 4.190,83 

  • 14% para salários de R$ 4.190,84 a R$ 8.157,41 


Quais são as penalidades para o não recolhimento do INSS?

O não recolhimento das contribuições previdenciárias pode gerar graves penalidades para empregadores, incluindo multas, juros e, em casos extremos, sanções criminais.


A fiscalização é realizada pela Receita Federal, que monitora as obrigações acessórias, como a GFIP e o eSocial. 


Para trabalhadores, a ausência de recolhimento pode prejudicar o acesso a benefícios, como aposentadorias e auxílio-doença, tornando o pagamento do INSS indispensável.


Como garantir o cálculo correto da contribuição?

Garantir o cálculo correto da contribuição ao INSS exige atenção aos detalhes e atualização sobre mudanças na legislação. 


Utilizar sistemas de folha de pagamento confiáveis e contar com o apoio de um contador ou profissional especializado são práticas recomendadas. 


Além disso, é essencial que trabalhadores acompanhem seus extratos previdenciários para verificar se os valores estão sendo corretamente recolhidos, evitando problemas futuros.


Compreender o percentual de INSS sobre a folha de pagamento é essencial para garantir direitos e cumprir obrigações legais. 


O sistema de previdência é vital para o equilíbrio social e econômico, e seu funcionamento depende da colaboração de trabalhadores e empregadores.


É importante lembrar que as informações aqui apresentadas não substituem a orientação jurídica personalizada, e para obter informações mais detalhadas sobre o assunto tratado neste artigo, é aconselhável consultar um advogado especialista. 


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Além disso, se você tiver dúvidas sobre outros assuntos relacionados ao direito previdenciário, acesse nosso Blog Jurídico.


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