top of page

Pensão Por Morte Negada Por Falta da Qualidade de Segurado

  • Foto do escritor: Mota Tobias
    Mota Tobias
  • 6 de mai.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 7 de mai.

A pensão por morte é um benefício previdenciário fundamental para garantir a segurança financeira dos dependentes de um segurado falecido. 


No entanto, muitas famílias enfrentam a frustração de ter o pedido negado pelo INSS, especialmente por falta da qualidade de segurado. 


Mas o que isso significa? Por que o INSS nega o benefício nesses casos? E o que pode ser feito para reverter a situação? 


Neste artigo, exploraremos essas questões, esclarecendo os principais motivos para a negativa e as possibilidades de garantir o direito à pensão por morte.


mulher olhando com estranheza para papel
Veja como prosseguir diante dessa situação.

O Que é a Qualidade de Segurado?

A qualidade de segurado é a condição que garante ao indivíduo os direitos previdenciários, como aposentadoria, auxílio-doença e pensão por morte. 


Ela é mantida enquanto o segurado contribui para o INSS ou está no chamado período de graça, que varia de 3 a 36 meses, dependendo do tempo de contribuição. 


Quando o segurado deixa de contribuir e ultrapassa esse período, ele perde a qualidade de segurado, o que pode resultar na negativa de benefícios, como a pensão por morte.

Por Que a Pensão por Morte é Negada por Falta de Qualidade de Segurado?

A pensão por morte pode ser negada quando o falecido não estava na condição de segurado no momento da morte. 


Isso ocorre se ele não tivesse contribuído por um período prolongado e já tivesse ultrapassado o período de graça. 


Nesses casos, o INSS entende que não há vínculo ativo com a Previdência Social, o que impede a concessão do benefício. 


A falta de qualidade de segurado é, portanto, um dos principais motivos para a negativa.


O Que é o Período de Graça e Como Ele Afeta a Pensão por Morte?

O período de graça é um intervalo em que o segurado mantém seus direitos previdenciários mesmo sem contribuir. 


Ele varia de 3 a 36 meses, dependendo do tempo de contribuição e de situações específicas, como desemprego involuntário ou doença. 


Se o falecido estava no período de graça no momento da morte, os dependentes têm direito à pensão por morte. No entanto, se esse período já tiver sido ultrapassado, o benefício pode ser negado.


É relativamente comum a confusão entre esse período com o da carência, para elucidar essa questão, leia o artigo: Qual a Diferença Entre Graça e Carência?

Quais São as Exceções à Perda da Qualidade de Segurado?

Mesmo após a perda da qualidade de segurado, há situações em que os dependentes podem ter direito à pensão por morte. 


Por exemplo, se a morte ocorreu por acidente de qualquer natureza, doença profissional ou durante o recebimento de outro benefício previdenciário, o INSS pode conceder a pensão. 


Essas exceções são previstas em lei e visam proteger os dependentes em casos específicos, garantindo que não fiquem desamparados.


O Que Fazer se a Pensão por Morte for Negada por Falta da Qualidade de Segurado?

Se o pedido de pensão por morte for negado por falta de qualidade de segurado, o primeiro passo é entender o motivo da negativa, que deve constar no documento de indeferimento. 


Em seguida, é possível reunir documentos que comprovem a manutenção da qualidade de segurado, como carnês de contribuição ou comprovantes de desemprego, e entrar com um recurso administrativo no próprio INSS. 


Caso o recurso seja negado, a alternativa é buscar a Justiça.


Como a Justiça Pode Ajudar?

Quando o recurso administrativo não resolve a situação, é possível entrar com uma ação judicial para reverter a negativa. 


Nesses casos, o juiz analisará as provas apresentadas, como documentos que comprovem a qualidade de segurado ou as exceções previstas em lei. 


A Justiça tem sido um caminho eficaz para garantir o direito à pensão por morte, especialmente quando há falhas na análise do INSS ou quando o segurado estava em uma situação que mantinha seus direitos previdenciários.


É importante lembrar que as informações aqui apresentadas não substituem a orientação jurídica personalizada, e para obter informações mais detalhadas sobre o assunto tratado neste artigo, é aconselhável consultar um advogado especialista. 


Nossa equipe está pronta para oferecer serviços de consultoria e assessoria para clientes em todo o Brasil. Para entrar em contato, basta nos enviar uma mensagem no What'sApp


Além disso, se você tiver dúvidas sobre outros assuntos relacionados ao direito previdenciário, acesse nosso Blog Jurídico.


bottom of page